terça-feira, 18 de outubro de 2011

QUEDAS EM IDOSOS: FATORES DE RISCO, CONSEQUÊNCIAS E MEDIDAS PREVENTIVAS


O envelhecimento populacional vem acompanhado de um aumento crescente e acelerado de doenças crônico-degenerativas e de eventos incapacitantes, entre os quais as quedas. As quedas são problemas comuns e frequentemente devastadores entre os idosos, estando no ranque entre os mais sérios problemas clínicos que atingem essa população, sendo também causa de substancial razão de mortalidade e morbidade, além de contribuírem para a imobilidade e para a institucionalização precoce. A queda pode ser considerada um marcador do início de um importante declínio de determinada função ou um sintoma de uma patologia nova. A queda é considerada uma síndrome geriátrica, uma vez que é um evento heterogêneo e multifatorial, podendo ser causada por fatores intrínsecos e/ou extrínsecos. O fato de ser causada por muitos fatores faz com que a queda seja um evento de difícil prevenção e, muitas vezes, de difícil compreensão. Por isso a avaliação dos fatores de risco é uma das estratégias mais eficazes de prevenção. As quedas em idosos têm como consequências, além de possíveis fraturas e do risco de morte, o medo de cair, a restrição de atividades, o declínio na saúde e o aumento do risco de institucionalização. Perante isso, faz-se necessário que os profissionais envolvidos na atenção ao idoso invistam de maneira intensiva, no sentido de identificar o idoso com risco de sofrer quedas.

por:
Roberta Bolzani De Miranda Dias
Marilene Rodrigues Portella
Hugo Tourinho Filho 

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