quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Geriatra

                        

O médico geriatra atende o idoso, diferenciando as mudanças anatômicas, funcionais e psicológicas próprias do processo natural de envelhecimento, das alterações decorrentes de doenças nessa fase da vida. Na prática, muitas vezes, esse limite é impreciso.
O geriatra se preocupa, com todos os aspectos da saúde do idoso, de acordo com as particularidades do processo de envelhecimento. Enquanto a grande maioria das especialidades médicas se dedica a um órgão ou sistema, a geriatria se dedica ao indivíduo como um todo.  A população geriatrica é heterogenea, idosos de mesma idade podem ter qualidade de vida completamente diferente. Um idoso com doenças crônicas controladas pode ser considerado saudável quando comparado com outro de mesma idade sem doenças controladas e com incapacidades e sequelas. Para o geriatra o tratamento bem sucedido é aquele que além do controle das doenças visa preservar a autonomia (capacidade de escolher) e a independência (capacidade de executar) do idoso.
Ele tem a mesma função do clínico geral, só que durante o envelhecimento.Ou melhor sua função é bem parecida com o pediatra. Na infancia é hábito a criança saudável, ir ao pediatra, para saber se o crescimento está adequado e receber orientacões de vacina, nutricionais e outras. Pois bem, na velhice, que também é um estágio mais frágil da vida, o acompanhamento médico, periódico oferece melhor qualidade de vida por período mais longo.


Na prática, o que faz o médico geriatra?  

1. Medicina Preventiva - avaliação do estado de saúde atual e orientação individualizada sobre a prevenção de, principalmente, doenças cardíacas, pulmonares, osteomusculares, endócrinas e cânceres;  

2. Avaliação Global do Idoso - são avaliados capacidade funcional, órgãos dos sentidos, sono, humor, memória, movimentos, equilíbrio, alimentação, incontinências, dor, atividades no dia-a-dia, suporte sócio-familiar;  

3. Múltiplas doenças concomitantes - doenças ao mesmo tempo em partes diferentes do corpo, mais comuns: depressão e ansiedade, Alzheimer, Parkinson, osteoporose, artrose, hipertensão, diabetes, incontinência urinária, instabilidade postural e quedas;  

4. Uso crônico de várias medicações - com o objetivo de evitar efeitos colaterais e interações entre as medicações; 

 5. Reabilitação global - recuperação após doença grave ou longa internação hospitalar; 

 6. Idosos frágeis - que precisam internar no hospital de modo freqüente, geralmente desnutridos; 

 7. Cuidados paliativos (cuidado de pessoas com doenças terminais, buscando bem estar físico e psicológico no fim da vida). 

Um comentário: